sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Revisão de ferias

Faça sua revisão antes de viajar com seu carro.


Veja abaixo um Check List para verificar em seu veiculo antes de sua viajem de final de ano.

Combustível e lubrificantes
Quando o assunto é combustível, oriente seu cliente a abastecer sempre em postos autorizados e com certificados de qualidade, geralmente expostos para o público, tanto na estrada quanto na cidade. A Petrobras Distribuidora recomenda não deixar o combustível no tanque por mais de dois meses para evitar a oxidação e a formação de goma, o que causa entupimento no sistema de injeção do veículo. Para os lubrificantes, o correto é efetuar a troca antes de viajar, nunca deixar para depois.

A Shell recomenda ainda uma análise do filtro de combustível e verificar se não há vazamentos no sistema - mangueiras de combustível, junções e abraçadeiras dos filtros, tanque de combustível, além disso cheque se o bocal do tanque está vedado. Case seja necessário abastecer em postos "suspeitos" coloque a quantidade suficiente para chegar em um local confiável, onde possa encher o tanque com produto de qualidade. Em termos de lubrificantes, a empresa sugere os produtos top de linha, que suportam melhor as variações climáticas, mantendo sempre a melhor lubrificação do motor.

Filtros

A primeira instrução dos fabricantes de filtros de óleo, ar e combustível é utilizar produtos de boa qualidade, com garantia, e lubrificantes homologados pelas montadoras. A segunda providência é efetuar as revisões e substituições no prazo especificado no manual do proprietário, pois a manutenção difere entre marcas e modelos. De acordo com a Mann, os filtros de ar de veículos leves devem ser trocados entre 20 mil e 30 mil Km, enquanto os de óleo devem obedecer a mesma quilometragem da troca do óleo lubrificante. Explique para seu cliente que trocar o óleo sem substituir o filtro diminui a vida útil do componente, pois a válvula de retenção retém o óleo "sujo" no interior do filtro e do motor e impossibilita a saída de óleo já vencido do sistema de lubrificação, o que compromete o funcionamento do motor. Já o período de substituição dos filtros de combustíveis é mais difícil de determinar, devido à qualidade dos combustíveis oferecidos no mercado, por isso a fabricante orienta que sejam trocados entre 15 mil e 20 mil Km.

Velas e Cabos

As velas de ignição devem ser examinadas a cada 10 mil km e substituídas quando apresentarem desgaste, já os cabos de ignição precisam ser trocados a cada 50 mil km ou três anos. A NGK recomenda que o mecânico inspecione todo o sistema de ignição, da qual fazem parte, além das velas e cabos, os seguintes componentes: distribuidor, tampa, rotor, bobina e módulo de ignição. Vazamentos de óleo e de combustível, velas desgastadas e lavagem incorreta dos motores acentuam o desgaste dos cabos de ignição. A falta de manutenção no sistema de ignição pode levar a falhas no motor, dificuldade de partida a frio, queima de bobina, rotor, tampa e desgaste prematuro do catalisador do veículo.


Faróis e lâmpadas

Todas as luzes do carro devem ser checadas em uma revisão de férias, afinal a iluminação correta é fator primordial para uma viagem segura, principalmente a noite, sob chuva ou neblina. As recomendações da Valeo incluem a verificação das lâmpadas, fusíveis e a regulagem dos faróis, verifique se há sinais de infiltração de água, que pode queimar a lâmpada e até danificar o refletor interno, com acúmulo de sujeira e corrosão. As lâmpadas das lanternas, faróis alto e baixo, piscas, freios e luz de ré devem estar funcionando perfeitamente. A Valeo lembra que mais de 25% dos veículos que circulam pelas ruas da cidade de São Paulo apresentam pelo menos uma deficiência no sistema de iluminação.


Limpador de pára-brisas

A recomendação geral é trocar as palhetas pelo menos uma vez por ano e nas revisões de férias é necessário checar o estado da palheta, a começar pelas lâminas que não devem estar rasgadas, soltas, tortas ou danificadas. A Dyna instrui que o técnico observe se há resíduos, arranhões, camadas finas de sujeira ou faixas d'água no decorrer da área varrida pela palheta. A Valeo indica inspecionar a se a fixação da palheta a haste do braço está firme, e sem trepidações e o nível de água e detergente no reservatório. Ao instalar uma nova palheta limpe o vidro com um solução de água e álcool, enquanto nas borrachas use apenas um pano umedecido com água limpa.

Freios

O principal sistema de segurança do veículo é o de freios, que requer revisão geral em média, de acordo com a Bosch, a cada 15 mil km, e a troca do fluido de freio a cada 12 meses ou 10 mil Km. Sempre que fizer revisão verifique o nível do fluído de freio, o desgaste de lonas, pastilhas, discos e tambores, e fique atento se há vazamentos no sistema.

A Cobreq afirma que é imprescindível o uso de peças originais, pois pastilhas e lonas de freio fabricadas com componentes inadequados causam desgastes prematuros no tambor e no disco de freio, comprometendo a eficiência de frenagem. Problemas como ruídos, trepidações, perda de eficiência e pedal duro significam que o sistema requer manutenção. Faça a desmontagem do conjunto para uma verificação mais efetiva.

Suspensão

Outro conjunto fundamental para a segurança e estabilidade do veículo é a suspensão, e o roteiro da Magneti Marelli Cofap para a revisão inclui uma análise visual nos amortecedores, examinando o estado do corpo (amassados), das fixações (buchas) e vazamento do fluído hidráulico. A empresa disponibiliza o equipamento Shocktester, que facilita esta inspeção, determinando qual o nível de desgaste do amortecedor. Verifique as molas, buchas, bandejas e pivôs e terminais. A substituição preventiva do amortecedor deve ser a cada 40 mil, e bandejas, pivôs, terminais a cada 50 mil km.
Fique alerta para o perigo de utilizar peças falsificadas ou recuperadas.






Correia dentada

A Goodyear recomenda a verificação de todas as correias a cada 15 mil km, pois em caso de rompimento, pode causar irreparáveis danos ao motor. Trincas nas correias, desgate lateral, desgastes de dentes na correia dentada, é sinal de necessidade de troca. Ruídos, dependendo do caso um retensionamento pode resolver.

A substituição preventiva da correia dentada, de acordo com a Bosch, deve ser a cada 50 mil quilômetros ou de acordo com as especificações do fabricante.

Sistema Elétrico

Revisar o sistema elétrico do veículo, segundo a Bosch, inclui avaliação da bateria, do motor de partida, do alternador e de todas as lâmpadas e fusíveis. A Moura aconselha que o mecânico observe se há sinais de cor esverdeada ou esbranquiçada nos terminais da bateria, que pode indicar pontos de oxidação. Tenha em mãos os códigos de segurança do alarme e do rádio, caso precise trocar a bateria. Mantenha os terminais dos cabos bem apertados e em bom estado, além disso explique para seu cliente que é necessário evitar que os equipamentos elétricos fiquem ligados por muito tempo com o veículo parado.

Radiador

A MTE-Thomson recomenda que na revisão de férias o mecânico cheque a válvula termostática quanto ao seu funcionamento, o radiador em relação a vazamentos ou entupimentos, a bomba d'água, o sistema de acionamento do ventilador do radiador e os marcadores de temperatura no painel. O líquido de arrefecimento do radiador deve ser trocado a cada 30 mil km ou pelo menos uma vez ao ano e depois abastecido com um novo aditivo, geralmente na proporção de 50% de aditivo concentrado e 50% de água limpa.

A Valeo recomenda que o mecânico verifique, com o motor quente e funcionando, a existência de possíveis vazamentos de água nas mangueiras e no radiador.

Pneus

A Michelin indica as seguintes precauções antes de uma viagem: verificar o estado da banda de rodagem, dos flacos e se há desgaste irregular dos pneus, além de calibrá-los com a pressão de ar recomendada pela montadora, sem esquecer do estepe.

Em relação à profundidade dos sulcos, a resolução 558/80, de 15 de abril de 1980 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelece em seu artigo 4° que é proibido desgaste da banda de rodagem inferior o 1,6 mm, valor denominado de TWI (Tread Wear Indicators ), cuja sigla está ressaltada na região do ombro da rodagem do pneu.

É necessário ficar atento ao substituir o componente, aconselha a Bridgestone, afinal cada modelo de pneu tem um desenho e construção específica, por isso a mistura de diferentes tipos num mesmo eixo pode causar desequilíbrios direcionais, ou seja, a tendência de puxar para o lado ao rodar ou ao frear. Lembre-se de fazer rodízio periódico para equilibrar os desgastes.

O último procedimento da revisão dos pneus é o alinhamento e balanceamento das rodas, que a Pirelli recomenda que seja feito a cada 10 mil km. O alinhamento também é necessário quando trocar os pneus, sempre que apresentarem desgastes irregulares, após fortes impactos em buracos ou obstáculos, quando o veículo apresentar tendências à deriva ou instabilidade e ao substituir os componentes da suspensão. Já o balanceamento deve ser realizado quando o motorista sente vibrações no volante, desgaste irregular localizado e ao efetuar trocas.

www.glautopecas.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário